TOUR DE TRUMP: DA EXCENTRICIDADE AO FIM DE UM SONHO

Fins dos anos 1980, era dos yuppies, da especulação na bolsa, de grandes negócios imobiliários, e tempos em que o ciclismo dos Estados Unidos crescia motivado por uma forte equipe e também por seu principal ídolo: Greg LeMond. Em seus momentos de delírios de grandeza e excentricidade o milionário Donald Trump deu seu nome a uma volta ciclística que pretendia ser a prova equivalente à grande volta francesa e que ainda poderia cortar a América de Costa a Costa. O Tour de Trump. Um devaneio que teve apenas duas edições e talvez para desespero de Trump, uma delas vencida pelo mexicano Raúl Alcalá que não precisou saltar um muro para vencer na América

 

Tour de Trump 1989

Tour de Trump 1989 – 3ª etapa 

Em 1989 com um custo de 5 milhões de dólares, o Tour de Trump foi a prova de ciclismo com a maior premiação depois do Tour de France. Um sonho de um milionário ambicioso que construía sua fortuna alavancando seu nome pessoal. Porém naqueles anos, a prova mais importante do continente norte-americano,  não foi  uma criação original do agora candidato à Casa Branca. O milionário Donal Trump simplesmente comprou uma ideia do repórter da CBS Sports John Tesh, que em 1987 foi cobrir o Tour de France e que ao retornar sugeriu ao lendário comentarista de basquete e empresário, Billy Packer que organizasse um evento similar. Em pouco tempo o projeto estava pronto. Packer que chegou a declarar: “Eu nunca fui a um evento de ciclismo na minha vida. Eu nem sequer sei como colocar ar nos pneus”  tinha planejado o Tour de Jersey e resolveu se aproximar dos donos de cassinos de Atlantic City para buscar o patrocínio da competição e apresentou o projeto ao executivo de marketing Mark Etess, este comprou a ideia e a levou ao seu chefe. Oportunista e em um momento que abraçava novos empreendimentos Donald Trump ofereceu seus hotéis e cassinos como principais patrocinadores e também um sócio de Packer nos negócios do ciclismo. Packer mal sabia o que era uma bicicleta, mas foi hábil o suficiente para atrair uma jovem estrela do marketing esportivo que trabalhava para a USAC –federação de ciclismo – e com isso Michael Plant somou-se à equipe formando uma nova empresa. Juntos simplesmente foram atrás dos melhores profissionais na organização de corridas estadunidenses como Don Hobbs que havia trabalhado de 1975 a 1988 na Coors Classics e Mo Zeigel, um dos fundadores da empresa de chás de ervas Celestial Seassoning e organizador à época da mais popular prova de ciclismo a  Red Zinger Classic. A equipe só tinha gente que muitas vezes, apesar da pouca idade, tinha larga experiência em ciclismo ou outros eventos esportivos.

Para agradar o novo parceiro, Packer,  que também é conhecido por seu comportamento excêntrico fora das câmeras,  por declarações muitas vezes controversas e com uma visão de mercado construída nas quadras do basquete universitário estadunidense, principal formador de mão de obra para a NBA , sugeriu que a competição deveria levar o nome do seu patrocinador: Tour de Trump. Em um primeiro momento o milionário não se sentiu confortável com a ideia, e chegou a soltar um “Você está brincando? Eu serei morto pela mídia se usar esse nome. Você deve estar brincando”, mas foram  necessários uns poucos segundos para que ele percebesse,  mais uma vez,  o valor comercial de seu nome. Basta ter em mente que dos 5 milhões que custava a corrida, Trump desembolsava apenas 250 mil dólares para a premiação geral, sendo 50 mil para o vencedor da classificação geral. Seu nome e sua fama eram um atrativo e assim a rede de comunicação NBC  embarcou no evento e alguns patrocinadores de peso também,   e do outro lado do Atlântico algumas das melhores equipes do pelotão profissional como a Lotto, PDM,  Panasonic, a Z com Greg LeMond e claro a local 7-Eleven e seu ídolo local Andy Hampsten.

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Tour de Trump  momentos antes da largada

Além da premiação e do conforto da hospedagem em bons e grandes hotéis,  outro grande atrativo para os profissionais estava no período da sua realização, quase que coincidentemente com a Vuelta a España, que à época não tinha a força comercial da atualidade e  antes do Giro d’Italia e do Tour de France. O Tour de Trump ainda contava com algumas das mais fortes equipes profissionais do pelotão amador da época – quando o ciclismo se dividia em duas federações a FICP – profissional e a FIAC- amadora;  uma delas a fortíssima equipe soviética com Viatcheslav Ekimov que chegou a vestir a camisa rosa de líder e Vladislav Bobrik, a prova por etapas seria realizada entre 5 e 14 de maio de 1989 pelo nordeste dos Estados Unidos

A primeira edição teve 10 etapas em 1.347 km, sendo disputada por 114 ciclistas de 8 equipes profissionais e 11 amadoras. A primeira etapa foi em Albany, Nova York, depois passou pela Pensilvânia, Maryland e Virginia, para terminar em Nova Jersey, bem  no calçadão de Atlantic City, diante do Trump Hotel e Cassino.

Os meios de comunicação local compraram a ideia e rapidamente o Tour de Trump preencheu a lacuna deixada pelo Coors Classic, que até então era a mais importante prova de etapas local e que teve sua última edição em 1988. Apesar de atrair os meios de comunicação e a competição cair nas graças de boa parte do pelotão, os primeiros dias não foram nada tranquilos para os organizadores e o  empresário, apesar do apoio para a realização do evento, Trump teve forte resistência dos políticos do partido democrata que governavam Nova York. O governador do estado, Mario Cuomo não colocou em sua agenda assistir a corrida, porém apareceu na primeira etapa em Albany para cumprimentar Trump. Outro político que tinha forte resistência ao milionário era o prefeito da cidade de Nova York, Ed Koch, que certa vez tratou Trump de maneira pejorativa como “um dos grandes vendedores ambulantes”, ficou em casa quando era dada a largada da 2ª etapa em Manhattan.

Manifestantes com cartazes contra Donald Trump na chegada da 1ª etapa de 1989 em New Paltz, Nova York – foto: Kevin Hogan

Na primeira etapa um grande protesto marcou a chegada que aconteceu em New Paltz, Nova York. Um grande grupo de universitários criticou os símbolos da ganância representados por Trump com cartazes aonde se lia: “Lute contra o Trumpismo”, Morte a escória dos Yuppies”, “A Arte do Acordo: Os ricos ficam mais ricos” e “Trump, o senhor das moscas” entre outras provocações.  As outras etapas foram mais tranquilas, e os protestos ficaram no esquecimento. Porém a última etapa teve mais um momento de tensão, o belga Eric Vanderaerden que já havia vencido quatro etapas era o favorito para vencer a crono final e  asseguraria a classificação geral, porém o belga errou o caminho ao seguir uma das motos da organização e terminou a crono em 27º e  em 3º  na classificação geral . Surgiram muitas reclamações de que o percurso estava mal sinalizado, e até de que o batedor que ia à frente com a motocicleta errou o caminho, isso para favorecer o ciclista norueguês Dag Otto Lauritzen que corria para equipe americana 7-Eleven;  vale ressaltar que este entrou na prova com 30 segundos de vantagem sobre o belga,  comenta-se que ao errar o percurso este teria perdido mais de 1m20 que somado ao favoritismo poderiam ter assegurado a vitória, mas o fato também serviu para alimentar os críticos e apontar alguns problemas no evento.

Em entrevista recente Dag Otto Lauritzen, que atualmente trabalha como comentarista para a tevê norueguesa relembrou os momentos da sua primeira vitória, quando entrevistado pela BBC para falar de Donald Trump: “Eu tenho grandes lembranças. Nós não tínhamos  o hábito de dormir em hotéis cinco estrelas. Tudo era perfeitamente organizado, os prêmios foram generosos e havia uma grande e entusiasta audiência. Donald Trump estava comigo todas as noites no pódio. Ele era onipresente. Eu até tenho uma anedota bastante divertida:  No jantar, encontrei-me na mesma mesa com Ivana, de quem ele estava se divorciando. Os paparazzi tiraram uma foto que terminou em um jornal norueguês com a manchete: ‘Aqui está o novo amigo de Ivana!’ Foi uma briga para para explicar tudo isso à minha mulher … “.

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Davis Phinney, comemora a vitória, cruza a linha em  Arlington – foto: Bettmann/GettyImages

O primeiro campeão, Dag Otto Lauritzen  não acreditava que Trump sairia como candidato à Casa Branca, mas relembrando os momentos da carreira, resgatou uma lembrança:  “Honestamente, eu havia me esquecido dele até que nós começamos a falar sobre a sua candidatura. Foi então que me lembrei de que um membro da sua comitiva me disse que seu chefe era tão poderoso que o próximo passo poderia ser a Casa Branca. Eu certamente sei que se eu fosse americano, eu não votaria nele … “

Entre as ações que envolveram a realização do primeiro Tour os advogados de Trump em sinal de força e com muita arrogância,  notificaram um organizador de corridas de Aspen, no Colorado, que também estava começando com  uma corrida que se chamava Tour de Rump. Trump decidiu que os direitos sobre o nome “Trump” também se estenderiam para a palavra “rump” – ou traseiro em inglês, e ele rapidamente agiu para tentar  acabar com a competição.

A carta dos advogados dizia: “Você está usando a marca de Tour de Rump em conexão com um evento de ciclismo. O uso desse nome e marca é susceptível de causar confusão e constitui violação de marca, concorrência desleal e falsa denominação de origem, tudo em violação das leis federais e estaduais aplicáveis. A menos que você nos dê a sua garantia por escrito no prazo de 24 horas após a recepção da presente carta que você irá imediatamente cessar e desistir de usar o nome e marca Tour de Rump, ou qualquer nome ou marca similar ou que possa causar confusão com a de Tour de Trump, vamos instituir uma ação judicial contra você  buscar uma medida cautelar, honorários advocatícios e danos reais e punitivos “. O advogado do organizador Ron Krajian respondeu argumentando que sua prova era um evento local e não-comercial. Os advogados de Donald Trump não responderam e o Tour de Rump seguiu sua história e no último mês de agosto foi disputada a sua 28ª edição, enquanto a volta de Trump não passou da segunda edição com o seu nome.

O encontro de Raúl Alcalá e o campeão mundial de 1989 na segunda edição do Tour de Trump

O encontro de Raúl Alcalá e o campeão mundial de 1989 na segunda edição do Tour de Trump – foto: Don Emmert/Getty Images

Com o ciclismo Trump conseguiu levar o seu evento a lugares inesperados, num tempo em que as transmissões dependiam muito da qualidade do sinal dos satélites, o Tour de Trump chegou a ser televisionado em mais de 100 países nos cinco continentes. Para o milionário o mundo do pedal era uma coisa estranha, acostumado às promoções de lutas de boxe e ter ao seu lado gente como Mike Tyson,  ver aquela turma com camisas coloridas e bicicletas ainda não encaixava, mas logo percebeu que a modalidade tinha um “enorme potencial, por causa do seu apelo global.” O evento e  Trump cairam nas graças da mídia internacional que acompanhava o ciclismo, mais de 30 jornalistas europeus estiveram no Tour e o personagem Trump era tratado como algo “originalmente americano”, rompendo com muito da tradição europeia mas que  também, estava à sua maneira,  mudando o ciclismo estadunidense, colocando-o num cenário internacional e como destaque.

Em sua falsa modéstia chegou a declarar: “O chamei de Tour de Trump e não Tour of America porque penso grande. O outro nome seria minimizar a sua ambição” e sua ambição sempre foi grande.  Na cabeça de Packer o Tour de Trump teria que chegar a outros estados, mas nada que chegasse à loucura sonhada por Trump de ter uma volta que ligasse os Estados Unidos , Costa a Costa.

A segunda edição do Tour de Trump começou em Wilmington, em Delawere, um estado chave para os negócios dos  seus três casinos  de Atlantic City.  Trump já tinha vários problemas fiscais e também conjugais com a separação litigiosa de Ivana Trump que acusava seu marido de ter um caso com a miss Georgia, Marla Maples. Em meio a toda essa confusão Trump era capaz de sair de Tokio no Japão, a 6.800 milhas de distância, após assistir a luta de boxe entre Myke Tyson e Buster Douglas, tomar um avião, descer e embarcar um helicóptero para chegar na coletiva de imprensa à tempo para apresentar o evento para uma multidão de jornalistas, a grande maioria mais interessada nas fofocas da sua vida pessoal do que em informações de um grande evento esportivo.

Donald Trump

Donald Trump

A prova também passaria por Baltimore, aonde o governador de Maryland e o prefeito de Baltimore queriam muito ver o pelotão por suas estradas, porém para levar o evento para a sua região estes informaram ao organizador que antes de qualquer coisa estes teriam de ter as bênçãos para um tal de Mr. Francis sem ele não havia a mínima chance de colocar o pelotão na estrada. Para espanto de Packer, havia na região um homem mais poderoso que o prefeito de Baltimore e que o governador do Estado.  Quem seria esse homem? Logo  foi informado que se tratava de Joe de Francis, proprietário de uma das principais hipódromos da América, a Pimlico Race Course.  Para dar o OK à prova de ciclismo De Francis condicionou ao evento a um pequeno favor: a etapa aconteceria somente se Trump levasse para o porto de Baltimore no dia do evento o seu iate de 281 pés, o Trump Princes. Packer, que estava reunido com De Francis não teve duvidas, ligou rapidamente para Trump que concordou. A resposta para o homem forte de Maryland, segundo Packer,   veio mais ou menos com estas palavras: “Você tem o acordo. Ele vai estacioná-lo no porto e você poderá usá-lo para o seu entretenimento”.

O interesse para que o  “brinquedinho” de Trump  estivesse ancorado em Baltimore era claro, afinal tratava-se à época, do terceiro maior iate do mundo.  O iate havia sido construído por 100 milhões de dólares nos anos 1980 para o comerciante de armas saudita Adnan Khashoggi que estava envolvido no escândalo Irã-Contras, com todos os problemas ele foi obrigado a vendê-lo ao sultão  de Brunei e logo este o revendeu a Trump por 29 milhões de dólares. Em 1991 quando o Tour já não levava mais o seu nome e quando algumas cobranças e falências batiam à sua porta o milionário se desfez do iate por 10 milhões de dólares.

A prova teve largada no dia 4 de maio em Wilmingont e terminou no dia 13 de maio em Boston. Entre os grandes nomes estão o campeão da primeira edição Dag Otto Lauritzen, Greg LeMond que retornava às estradas  após estar afastado por alguns meses vítima de uma  intoxicação, Steve Bauer  segundo na Paris-Roubaix daquele ano, Andi Hampsten, Davis Phinney, o alemão e ex-campeão olímpico e profissional da Panasonic Olaf Ludwig e seu companheiro de equipe, o russo Ekimov em seu primeiro ano como profissional. A última edição do Tour de Trump foi vencida pelo ciclista mexicano Raúl Alcalá, da PDM-Concorde que se destacou com duas vitórias de etapa.

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Trump com os ciclistas da 7-Eleven e da Panasonic ao final do Tour de 1989, ao lado do milionário com a camisa branca Dag Otto Lauritzen, campeão da classificação geral

Recentemente ao ser entrevistado pelo jornal espanhol El Pais o mexicano Alcalá, comentou a candidatura de Trump à presidência dos Estados Unidos e a sua louca ideia de construir um muro separando os dois países e falou também que recebeu do próprio milionário o cheque de 50 mil dólares pela vitória: “Sim foi o Donald Trump que  me entregou pessoalmente o prêmio. Foi em Boston, aonde terminou a última etapa, com tudo isso e mesmo ele sendo o criador de uma corrida de ciclismo eu não votaria nele para presidente. Eu  votaria na Hillary Clinton”.

Os problemas trazidos por uma forte auditoria fiscal sobre  Trump repercutiram diretamente na organização e este tirou seu nome e apoio ao evento para a edição de 1991. O seu parceiro Packer, recentemente, em meio à campanha eleitoral, comentou: “Nós nos separamos como bons amigos de negócios. Eu admiro o que ele fez”,  mas não nega que as excentricidades,  os escândalos conjugais, a má-gestão de alguns negócios e sua falta de relacionamento com o meio desportivo atrairam a ira dos europeus, que naqueles anos chegaram a comentar: “Ele é tão popular que ele ofusca o ciclismo”.

A volta não acabaria, mudaria de nome e receberia o nome de outro magnta tão ambicioso como Trump. Em 1991 passou a ser conhecida como Tour DuPont,  a corrida cresceu em todos os sentidos, chegou a ter a classificação 2.1 UCI o que a colocou como a prova mais bem classificada fora da Europa até 1996 quando acabou após a retirada do patrocínio da DuPont que alegava que o ciclismo havia atingido seu objetivo e que agora estava motivada por um redirecionamento de verbas  promocionais para outras ações pelo Mundo. O fim do Tour DuPont  aconteceu meses depois da captura pela polícia, do  multimilionário John Eleuthère du Pont pelo assassinato do lutador olímpico Dave Schultz. O excêntrico multimilionário, que à época também decidiu bancar alguns esportes olímpicos e  os principais competidores da  luta livre e greco-romana dos Estados Unidos, colocando-os em  sua fazenda transformada em centro de treinamento no Estado da Pensilvânia, mas essa é uma outra história

Apesar de toda a badalação o Tour de Trump e o Tour DuPont não conseguiram realizar o sonho americano de ter uma corrida como o Tour de France, apesar do o seu gigantesco valor para o esporte, como aponta o presidente e Ceo da USA Cycling, Derek Bouchard-Hall: “Elas foram muito mais do que tentativas positivas, elas foram esforços descontroladamente bem sucedidos que elevaram o perfil do ciclismo americano internacionalmente e, dentro os EUA, levantando o perfil do esporte do ciclismo”.

O ciclismo parece não ter se tornado agradável para Donald Trump,  quando questionado sobre quando foi a última vez que ele andava de bicicleta, Trump disse que foi quando tinha 7 ou 8 anos de idade. Em 2015 já com a campanha nas ruas, após a queda do secretário de Estado John Kerry que aos 72 anos de idade quebrou a perna enquanto pedalava na França, Trump fez uma promessa de campanha solene: “Eu prometo que nunca vou fazer uma corrida de bicicleta. Que eu tenho a  dizer a vocês. “, talvez relembrando que  foi junto com o fim do seu patrocínio à volta que chegou a sua primeira falência em 1991, quando financiou, com títulos podres, a construção do cassino e resort Trump Taj Mahal  que foi engolidada pelos juros  elevados que levaram a divida perto dos 900 milhões de dólares. Para quitar o saldo da eventura começou a se desfazer de alguns bens como o já citado iate Trump Princess, sua companhia aérea Trump Shuttle e a participação em vários outros negócios. Porém  se as suas empresas iam mal, Trump foi hábil ao investir pouco dinheiro próprio, transferiu dívidas pessoais para os cassinos e recebendo milhões de dólares em salários, bônus e outros pagamentos. Quem pagou a conta pelo fracasso  foram os seus os investidores e outros que apostaram em sua habilidade nos negócios.

 

1 comentário em TOUR DE TRUMP: DA EXCENTRICIDADE AO FIM DE UM SONHO

  1. Daniel Din Betin Negri disse:

    Parabéns pela reportagem e pelo posicionamento.

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