A Sram promove uma mudança radical em como será o futuro das transmissões para o mountain bike, e não é em vão que o sistema reforça isso no próprio nome Eagle Transmission que chega em três versões XX SL, XX e XO. Sem gancheira, integrando corpo da roda livre, o cassete 10-52 e o câmbio ao eixo da roda com uma regulagem simples é praticamente montar, entrar no app e pedalar
A Sram vem, já faz algum tempo, promovendo mudanças nos componentes e imponto tendências no mercado da bicicleta – seja ela mountain bike ou estradeira – mesmo sem agradar a todos há onze anos, impôs as transmissões 1x dando adeus ao câmbio dianteiro ou descarrilador como também é conhecido; há seis apresentou os primeiros grupos da linha Eagle e agora provoca uma transformação nessa família de componentes que passa a se chamar Sram Eagle Transmission – e que definitivamente dá adeus às gancheiras – montando o câmbio diretamente entre o quadro e o eixo da roda – e desaparecem também parafusos de ajuste para fixação do câmbio. O resultado direto é um componente mais resistente, compacto, leve e de montagem simples, agora praticamente é montar e pedalar, basta parear usando o procedimento padrão AXS de ajuste;
O sistema não funciona em qualquer bicicleta, o quadro precisa ser compatível com o sistema UDH (Universal Derailleur Hanger) coisa que modelos dos grandes fabricantes já passaram a adotar.
Projetado como um componente de transmissão integrado e interdependente, o câmbio T-Type se prende ao redor do eixo propriamente dito, encostando diretamente no cassete com uma interface Hangerless – sem gancheira. Seu método de acoplamento/montagem inovador Full Mount (fixação total) cria uma conexão muito mais forte e abraçando os dois lados do quadro. Com isso ele vai montando muito próximo do cassete, diminuindo a exposição do câmbio e tecnicamente o sistema fica menos exposto, trabalha com maior estabilidade e precisão, a tudo isso se soma a embreagem reforçada – Overload Clutch – que protege o sistema em caso de golpes ao se desconectar, evitando quebras. Outro sistema de proteção embarcado no câmbio é a nova roldana inferior, chamada de Magic Wheel e que em caso de um galho ou qualquer objeto se alojar nela, ela continua girando.
A diferença estre os câmbios da nova família Sram Eagle Transmission está no material utilizado na sua construção. O XX SL é a versão mais leve com 440g construído com peças em alumínio e carbono, com construção mais elaborada para garantir levesa, é voltado para o público do cross-country ; o XX atende o ciclista que vai enfrentar trilhas construído em alumínio, um pouco mais pesado 465g. E o XO que se trata de uma versão mais pesada, porém pensada para pilotagens mais agressivas como acontece no enduro e no all-mountain .
Cassete Eagle Transmission
A linha Eagle Transmission (T-Type) também é formada por 3 modelos de cassete XX SL, XX e XO – todos desenvolvidos para trabalhar e executar a melhor mudança de machas mesmo sob carga. Todos os modelos adotam o desenho de pinhões X-Sync que segundo o fabricante estão desenvolvidos para otimizar a mudança de marchas mesmo sob forte carga.
Projetados para uma linha de corrente de 55 mm para aumentar a durabilidade e a precisão, graças aos ângulos mais suaves em todo o campo de atuação, das marchas leves às pesadas.
Segundo a Sram o modelo XX SL Eagle 12v 10-52, trata-se do modelo mais leve que já produziram – com 345g – Seu novo design é totalmente usinado e possui a arquitetura X-Dome em aço temperado para as marchas de 1 à 9 e aranha do cassete totalmente em alumínio ultraleve para marchas de 10 à 12. Projetados como componentes de transmissão integrados e interdependentes, o cassete e o câmbio XX Eagle Transmission se tocam diretamente, assegurando alinhamento perfeito em qualquer bike. Com sua amplitude massiva de 520%, o pinhão de 52 dentes decresce para 44 e 38 com progressão de marchas otimizada (comparada à transmissão com cassete Eagle 10-52). Com um pinhão Setup Cog – um anel vermelho para identificação que simplifica a, a instalação..
Os cassetes XX e XO têm acabamentos diferentes, mas são iguais assim tem as mesmas 380g em um conjunto que mistura pinhões de aço e o 12º em alumínio. A diferença é que o XO, pensado para uso mais extremo – recebe o acabamento Dark Polar e niquelamento químico para aumentar resistência à corrosão e ao desgaste.
Corrente FLATTOP agora no MTB
A Tecnologia já adotada pela Sram, nas estradeiras, agora passa a ser adotada no mountain bike nas versões XX SL (240g), XX (247g) e XO (256g) todas com a parte superior com um exclusivo design plano. Além de melhorar as trocas de marchas e a robustez. XXSL traz pinos ocos e placas externas com recortes e XX traz pinos ocos, ambas são feitas em cromo duro
O grande diferencial está no modelo XO que recebe o acabamento Dark Polar de niquelamento químico e vem com um revestimento PVD (Deposição Física a Vapor) proporcionando l resistência à corrosão e ao desgaste. Com possui pinos sólidos, ela pode ser utilizada em E-MTBs.
AXS Pod Controllers
Os comandos de mudança de marchas Pod AXS, também passaram por uma profunda atualização. O modelo ficou mais leve, traz o design “click and fire” com dois botões de atuação intuitiva que requerem a quantidade ideal de intervenção do ciclista para sua ativação. Totalmente personalizáveis por meio do App AXS e com a possibilidade de serem montados à esquerda ou à direita.
O lançamento se completa com as pedivelas XX SL, XX e XO e com opções também com medidores de potência.
Todos os modelos poderão ser encontrados também como grupos completos com a configuração câmbio/cassete/pedivela/comando de troca de marchas/corrente /carregador – tanto o modelo XX quanto o XO tem versões para e-bikes.
A Proparts que distribui e representa a Sram no mercado brasileiro, quando do lançamento dos produtos, não informou os preços dos grupos e componentes.